Este parque foi criado como parte das medidas de saneamento da várzea do rio São Domingos. Para conter os alagamentos e facilitar a passagem entre as duas encostas, foram iniciadas, ainda na década de 1910, obras de aterramento e de construção de pontes. As obras do Parque das Américas tiveram inicio em 1943, após sucessivos aterros. No ano seguinte, 1944, a primeira parte da obra foi inaugurada (0 QUE VIMOS..., 1944, p. 3). Nessa época, foi considerado um dos mais belos parques do interior paulista (Catanduva Jornal, 1947 apud MUSEU PADRE ALBINO, 2006, p. 6-10). A partir de 1955 o parque sofreu diversas reformas e passou a abrigar novos equipamentos e edifícios, como o Fórum (1977), a Câmara e o Paço Municipal (inaugurado em 1979) e o Terminal Urbano de Ônibus (1992). Em 1970, a quadra entre as ruas Brasil e Maranhão passou a se chamar Praça Conde Francisco Matarazzo.  (MUSEU PADRE ALBINO, 2006, p. 6-10). (texto retirado de CORATO, A. C. S. E PORTO, D. R. Pesquisa histórica e análise das estruturas arquitetônicas e urbanísticas dos bairros: Centro, Higienópolis e São Francisco. Catanduva, 2007)

Em 2012 as praças e o Terminal Urbano foram remodelados. As praças seguiram o projeto dos arquitetos paisagistas Rosa Grena Kliass (considerada como a “dama do paisagismo brasileiro”) e Luciano Fiaschi. O Terminal Urbano segue o projeto do arquiteto Sérgio Teperman, que é uma das maiores referências da arquitetura modernista brasileira.

Na linha da perspectiva da Estação Cultura, confluência das ruas Brasil e Quinze de Novembro, está instalado o obelisco em homenagem aos pracinhas catanduvenses da Segunda Guerra. O obelisco foi instalado originalmente na Praça Roosevelt, quando se comemorou o cinquentenário do fim da Guerra.