A cidade de Catanduva perdeu dois de seus cidadãos na Revolução de 1932: Antonio Ortega de Haro e Josué Grande. Esses dois jovens pertenciam ao grupo de mais de cem catanduvenses que se alistaram como voluntários. Com o fim dos combates, iniciou-se em Catanduva um movimento com a intenção de prestar homenagens aos dois rapazes mortos na Revolução. A idéia da construção de um orfanato com o nome de "Ortega e Josué" teria partido de Padre Albino (MUSEU PADRE ALBINO, 2006, p. 3). Os fundos para a construção da obra foram arrecadados entre diversos membros da comunidade catanduvense e o terreno onde o prédio seria erguido foi doado em 1934 por Ricardo Lunardelli, Nazareno Donini e Pedro Celli (MONSENHOR ALBINO, 1971, p. 17). A pedra fundamental foi lançada no ano seguinte, 1935, mas a construção seguiu em ritmo lento. Em 1948 a Associação das Damas de Caridade assumiu a continuidade das obras e o edifício foi inaugurado em 1953, ainda não concluído. Atualmente funciona no prédio o Colégio Ressurreição.

(texto retirado de CORATO, A. C. S. E PORTO, D. R. Pesquisa histórica e análise das estruturas arquitetônicas e urbanísticas dos bairros: Centro, Higienópolis e São Francisco. Catanduva, 2007)