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Domingos Borges da Costa era um mineiro de ascendência
portuguesa que, por volta de 1885 a 1892, decidiu deixar Minas Gerais junto com
seu irmão para desbravar o sertão paulista até chegar à região de Catanduva.
Domingos Borges é reconhecido pelos moradores de
Catanduva como um possível fundador da cidade, embora não haja documentos que
comprovem esse fato. O único registro encontrado em seu nome é a compra de
terras de Antonio Maximiliano Rodrigues.
Ele morava em uma modesta casa de pau-a-pique próxima a
um córrego, que, devido ao apelido "Minguta" pelo qual Domingos era
conhecido, ficou conhecido até hoje como Córrego Minguta.
Minguta era uma pessoa humilde e muito popular na cidade,
como evidenciado por uma foto em que ele aparece na frente de uma procissão em
homenagem a São Domingos de Gusmão. Foi Minguta quem iniciou as festividades em
comemoração ao padroeiro da cidade.
Uma das histórias transmitidas oralmente de geração em
geração relata quando ele foi convidado para um casamento. Minguta, sendo uma
pessoa simples, sempre vestia as mesmas roupas características, mas os noivos
lhe presentearam com um terno completo, incluindo gravata, camisa, meias e até
sapatos. No entanto, Minguta compareceu vestido da mesma maneira de sempre,
respeitando seu costume.
Devido à sua popularidade, Minguta era bem recebido em
todos os lugares que frequentava. Todos os dias ele ia rezar na Igreja Matriz,
e quando o Padre Albino chegou à cidade, Minguta o defendia, pois o padre não
era bem recebido pelos moradores locais.
Em homenagem a Minguta, foi erguida uma estátua na Praça
Minguta que fica na Avenida José Nelson Machado, desde 1978 é o nome de uma
praça localizada no bairro do Higienópolis e de uma Avenida do Residencial
Granville.